A busca pelo aumento da eficiência na pecuária, tanto no corte quanto no leite é uma constante por parte dos produtores.
Uma das formas de se atingir essa qualidade de produção é a adoção de técnicas que promovam melhoramento genético.
Dentre as técnicas existentes, a transferência de embriões é uma das alternativas mais modernas e que traz maior resultado, em menor tempo.
Com a técnica, o pecuarista pode utilizar o material genético de um touro para promover o melhoramento e também da fêmea, causando um melhoramento com força duplicada, vindo do lado do macho e também da fêmea.
Quando se utiliza a transferência de embrião, a velocidade do melhoramento genético promovido no rebanho é mais rápida que nos demais métodos, podendo potencializar a produção nas fazendas.
Para se ter uma ideia, é possível acelerar em até cinco gerações com o uso da técnica. Cada geração demanda três anos para se conseguir algum melhoramento. Este é o período que a fêmea demora para se reproduzir. Utilizando a técnica, é possível promover 15 anos de aceleração.
Além de acelerar a qualidade da genética, com o uso dos embriões é possível realizar um melhoramento mais dirigido, que é destinado à rebanhos já melhorados, mas com características que podem avançar ainda mais.
Em casos de um rebanho de leite, por exemplo, que já possui uma boa capacidade de produção, mas precisa aumentar os níveis de sólidos presentes no leite, é possível utilizar embriões com essa característica genética para o pecuarista ter melhores resultados de venda.
Fertilidade do gado
Outra característica que a transferência de embriões pode beneficiar é a fertilidade das vacas. Com a adoção da técnica é possível implantar embriões fêmeas com genética de reprodução capaz de promover prenhes mais precoces, dobrando a produção.
O custo para o uso dos embriões é maior e precisa ser acompanhado por profissionais, que vão participar de várias etapas, como da nutrição dos animais, preparação para o recebimento do embrião, transferência dos embriões, saúde e sanidade dos animais. Mas, apesar do valor superior, o retorno vem nos ganhos genéticos.
Além disso, a tecnologia é considerada segura e já avançou muito. Se tornando um produto muito utilizado pelos pecuaristas e que, nos últimos três anos, vem crescendo de 30% a 40%.
Fonte: Diário do Comércio
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